Quando quis que quimeras
Queimando em queda
Calassem a alma
Dos que clamavam por calma
Foi quando vi que o sossego
Faz da mente, dormente
Para os trilhos (sentidos)
Sob o vasto e vazio
Vagão dessa gente
(Estação solidão:
Onze metros à frente!)
Eu não viajo em sossego
Vou de trem desespero
Que corre, que foge
Sob a nuvem de medo
(Baldeação coração:
Em Estação Desconcerto!)
No meu vagão rarefeito
Na bagagem, meu peito
Onde escondo, enfermo
Caros cacos de mim mesmo
E pela janela do meu trem-alma
Vi quimeras queimando quietas
Caladas
O último dos pobres
Que se perderam em Calma
.........................................................................
Já vi que não vou conseguir aposentar o nariz, vou continuar mantendo esse blog. Mesmo no ano da pressão, mesmo com minha enorme preguiça e falta de criatividade.
Quando quis (ou Tentativa Simbolista Nº 01) inaugura essa "nova fase" do In.Verso. Não que muita coisa tenha mudado. Só o meu saco pra escrever pra TENTAR impressionar.
Agradeço aqueles [meia-dúzia] que leram, pacientemente, os versos que deixei. E agradeço ainda mais aos que me deram força [nem precisa de nomes, né?!]
Terminada as reclamações [tão clichês]:
'Bora pra próxima!
[Ah! Se esse post receber mais de cinco comentários...
Eu posto toda quinta-feira.
Isso é uma aposta. rsrsrs]
domingo, 17 de fevereiro de 2008
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