domingo, 17 de fevereiro de 2008

Quando Quis

Quando quis que quimeras
Queimando em queda
Calassem a alma
Dos que clamavam por calma

Foi quando vi que o sossego
Faz da mente, dormente
Para os trilhos (sentidos)
Sob o vasto e vazio
Vagão dessa gente
(Estação solidão:
Onze metros à frente!)

Eu não viajo em sossego
Vou de trem desespero
Que corre, que foge
Sob a nuvem de medo
(Baldeação coração:
Em Estação Desconcerto!)

No meu vagão rarefeito
Na bagagem, meu peito
Onde escondo, enfermo
Caros cacos de mim mesmo

E pela janela do meu trem-alma
Vi quimeras queimando quietas
Caladas
O último dos pobres
Que se perderam em Calma

.........................................................................

Já vi que não vou conseguir aposentar o nariz, vou continuar mantendo esse blog. Mesmo no ano da pressão, mesmo com minha enorme preguiça e falta de criatividade.

Quando quis (ou Tentativa Simbolista Nº 01) inaugura essa "nova fase" do In.Verso. Não que muita coisa tenha mudado. Só o meu saco pra escrever pra TENTAR impressionar.

Agradeço aqueles [meia-dúzia] que leram, pacientemente, os versos que deixei. E agradeço ainda mais aos que me deram força [nem precisa de nomes, né?!]

Terminada as reclamações [tão clichês]:

'Bora pra próxima!

[Ah! Se esse post receber mais de cinco comentários...
Eu posto toda quinta-feira.
Isso é uma aposta. rsrsrs]