sábado, 1 de março de 2008

Acordei, era ontem, e não me importei


Os meus olhos desfocados
Excesso de realidade
O corpo ainda estático
Vendo vertigem em vontade

Memórias voltando em vórtice
Pés e chão a se encontrar
Remorsos que se contorcem
No sonho súbito de acordar

Enquanto o sono se consome
O travesseiro a sussurrar
Durma agora, insone ontem

No sonho infame de acordar

6 comentários:

buh . disse...

Rá!
Simbolista!!
Acordar é questão de tempo; enquanto não se acorda, se recorda.
Mais um vez, belo trabalho, caríssimo.

=)

Anônimo disse...

Bom...como amo minha família...
Eu apreciei muitíssimo o poema,seus contornos,suas rimas,tão bem trabalhado...


P.S:Tá ai Sr. por favor livre a minha família!

Lola

Anônimo disse...

ah nem adianta ficar enrolandu aqui e tentandu me superar nas minhas palavras...meu humilde lugar sempre vai ser de espectadora du seu palco, e esse espetaculo ,o seu, eu espero para ver ate o final, e tenho certeza que sempre vou te aplaudir de pé, e sempre torcendu pro final mais feliz de todos!
te adoru parcero e amu le as coisas q vc escreve!!!
bjuuuu

Natacha disse...

Enquanto o sono se consome
O travesseiro a sussurrar
Durma agora, insone ontem
No sonho infame de acordar




NInguém cria finais melhores que os seus.

Anônimo disse...

VC AINDA POR CIMA � POETA?
*.*
lindo, lindo!

Anônimo disse...

Concordo coma Natacha, filho!
Parabéns pelo seu trabalho!